sábado, 1 de fevereiro de 2014

MINI BIO: SUSAN HAYWARD







Foto promocional de Natal.



Hoje vou falar de uma garota muito determinada e de que gosto muito. Sem contar um amigo meu que também tem paixão ( merecida) pela garota. Essa é para você J. T. A Brooklin Bombshell como foi apelidada em Hollywood, foi batizada como Edythe Marrener, o que concordo não é exatamente o nome para uma estrela de cinema. Filha de Walter Marrener ( um empregado de transportadora ) e Ellen Pearson. Ruiva de nascimento, era gozada pelos colegas na escola pública no Brooklin.Nasceu em Brooklin , New York, em 30 de junho de 1917 e pelo que se contava, sua mãe tinha preferencia por uma de suas irmãs, o que deixou a pequena Edythe sentindo-se perdida e com poucos amigos. Aos seis anos foi atropelada enquanto atravessava uma rua, sofrendo ferimentos na perna e nos quadris,  e ficou mais de um ano para se recuperar da experiência que  lhe deixou além de um mancar que ao se tornar adulta e se transformou num leve ondular das cadeiras , com  muitas sequências emocionais.No primario, aos doze anos apareceu em uma produção de escola de Cinderela na terra das flores com o amigo Ira Grossel que mais tarde tornou-se o ator Jeff Chandler.Com isso e inspirada pela atriz , Barbara Stanwyck de quem era fã, procurou tornar-se atriz.Começou a trabalhar como modelo para ajudar nas contas da casa e em 1937 apareceu  na capa da Saturday Evening Post.


Capa de 1937


 Fez também uma série de anúncios  de aspiradores, balas de menta, cremes para a pele e  sabonete.Decidida a ser atriz, primeiro tentou o papel de Scarlett O´Hara, assim como centenas de atrizes sem sucesso,uma vez que sua audição revelou além de uma atriz ainda inexperiente, um sotaque do Brooklin que não foi considerado refinado suficiente para uma bela do sul.Mas assinou um contrato com a Warner Bros. e mudou o nome para Susan Hayward. Em março de 1938 morre seu pai e a Warner não renova seu contrato. De personalidade indomável, a jovem Susan assiste muitas vezes o filme, O Prisioneiro de Zenda, one procura copiar o sotaque inglês do ator Ronald Colman. Bem sucedida com seu novo sotaque, assina com a Paramount. Seu primeiro filme com eles é Beau Geste de 1939.Em 1944,depois de um inicio tumultuadode romance ( ele tentou beijá-la e ela o estapeou por isso) descobre-se gravida do ator Jess Baker, casam-se e ela aos 27 anos dá a luz a gêmeos, Gregory e Timothy Barker . Deixando seus filhos com o pai em casa, ela continuou atuando e também começou a beber demais.Mas ainda estava perseguindo o seu sonho e trabalhou em muitos filmes até que em 1947 estrelou o longa metragem Smash Up: a História de uma mulher, o que lhe permitiu ser indicada pela primeira vez como melhor atriz.Em 1953 ela se divorciou e também sofreu uma overdose de remédios e bebida,Levada ao hospital, logo depois liberada, continuou a trabalhar.Em 1955 estrelou o drama Eu chorarei amanhã onde conta a história da atriz alcoólatral, Lilian Roth. Em 1957 após dois anos de relacionamento com Floyd Eaton Chalkley, ela se casou com o nativo da Geórgia, mais velho e educado além de rico. Por algum tempo  a vida de esposa foi interessante para Susan até que em fevereiro de  1966  Eaton morre de hepatite.  Durante os outros doze anos recebeu mais quatro indicações, porém somente ganhou uma delas em 1958 pelo filme Eu quero viver, onde interpretava uma mulher viciada em drogas no corredor a morte.  Em 1972 foi diagnosticada com vários tumores inoperáveis no cérebro,  com os quais ela travou uma batalha hercúlea por dois anos, o que mesmo assim não a afastou da atuação, e  ainda foi uma das convidadas á entrega do Oscar em 1974. Mesmo fragilizada e usando uma peruca, estava extremamente elegante, amparada por Charlton Heston e somente na saída do espetáculo, passou mal e teve de ser levada ao hospital. Faleceu em 14 de março de 1975, aos 56 anos, sendo enterrada em Carrolton,Geórgia, na Igreja Católica de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro ao lado do marido, sendo até hoje relembrada por muitos fãs, que recordam de suas personagens algumas vezes levadas, energéticas, esquentadas como é privilegio das ruivas, determinadas e polêmicas.



David e Betsabá com Gregory Peck



Uma vez Susan disse:" Quando você está morto, está morto. Ninguém vai lembrar de mim quando eu morrer. Oh, talvez alguns amigos se lembrem com carinho. Ser lembrada não é a coisa mais importante no fim das contas.É o que você faz, quando está aqui que é importante."

Você almeja todas as coisas que lhe disseram que o estrelato significa- a vida rica, o aplauso, as festas cheias de celebridades. Então você descobre que tem tudo isso. E que não é nada, realmente nada. É como uma droga que dura algumas horas, uma pílula para dormir. Quando acaba o efeito, você tem que viver sem a ajuda dela.

Curiosidade: suas pegadas no Grauman Chinese Theater é a unica marcada com pó de ouro.
   Supõe-se até hoje que seu câncer, assim como com John Wayne , Agnes Moorehead, e  muitos outros das equipes de filmagem do filme O conquistador, que teve locações próximo á area de testes do governo para agentes quimicos.

Filmes que devem ser vistos em minha opinião: 
Adam had four sons
My foolish hear
I´ll cry tomorrow ( Eu chorarei amanhã)
I want to live! ( Quero viver!)
O  vale das bonecas ( 1967)
As neves do Kilimanjaro ( 1952)
Demetrius e os gladiadores
Smash up: a história de uma mulher
David e Betsabá ( 1951)
With a song in my heart





                                                      Vídeo feito por fã, como tributo.